1º FillerA Guitarra que Toca um Sonho 
O sol tardio brilha no céu, logo se sabe que se irá pôr e o rapaz, inquieto fazendo peixinhos com as pedras que se encontram na margem do rio espera para poder ver o seu reflexo no leito do rio que percorre a aldeia. O rio que é a unica forma de sustentibilidade da aldeia sendo rico em ouro e também propicio para pesca, contudo esta riqueza trás grandes consequencias.
O rapaz sabe que a partir do momento em que o sol se “afunda” e o seu reflexo é espelhado na corrente que está na hora de ir para casa, devido aos constantes ataques à aldeia e assaltos, foi imposto um recolher obrigatório noturno ás crianças e ás mulheres e apenas os homens podem sair á noite para patrulhar a aldeia, isto devido á falta de apoio militar que esta sofre.
O rapaz se apressa a chegar a casa com medo de levar um “raspanete” dos seus pais, a mãe do rapaz é uma “peixeira” e o seu pai trabalha no rio a procura das valiosas pepitas de ouro, contudo muitas vezes trabalha noite e dia, patrulhando a aldeia de noite para a segurança da sua familia.
Contudo o rapaz não se escapa de um belo raspanete da sua mãe apesar de tentar entrar furtivamente pela janela do seu quarto a sua mãe já sabia de cor os seus metodos de agir e o esperava em cima da cama com o rolo da massa na mão, o que era normal visto ser filho único e estar sempre metido em confusões ou fazendo traquinices.
Mãe: Isto são Horas de chegar meu MALANDRO? Será que tu não aprendes? (Fala enquanto bate com o rolo da massa na mão)
Filho: Hummm, é que...é que...Ah simm ! Uma velhinha queria chegar a casa antes de anoitecer mas estava muito carregada por isso eu oferecime para ajudar...sim foi isso ! (fala enquanto tenta se esquivar para sala e com um discurso muito enrolado)
Mãe: Lá tás tu com as histórias das velhinhas ! Toda a gente sabe que tu nunca ajudas ninguém e só queres saber de ti, é falta de levares nessas orelhas é o que é ! Espera até o teu pai saber disto ! (puxando as orelhas ao filho e depois falando em tom ameaçador)
Filho: Não ! Tudo menos isso ! Não vás dizer ao pai... ele já trabalha tanto e se preocupa tanto conosco, ires-lhe dizer isso só irá stressa-lo mais ! (falando de joelhos e com as palmas da mão juntas)
Mãe: Pronto tábem, desta vez passa, mas não penses que eu não sei usar este rolo de massa...e olha que não é pa fazer pão ! (aponta po Rolo de massa enquanto sai do quarto) E não te esqueças de ir tomar banho!
Filho: Sim, sim eu vou já ! (responde enquanto fexa a porta e depois encosta-se a ela e diz em forma de alivio e satisfação) Ufaaa escapei-me de boa...Hehe...é só falar no velhadas que ela perdoa-me sempre, cai que nem um patinho...^^ ahaha ! (Mr Burns Excelent pose)
O rapaz deita-se na cama, a olhar po tecto e a pensar no pai, apesar de ele usar o pai como argumento respeitava-o e orgulhava-se muito dele, o facto de ele trabalhar noite e dia para poder sustentar e poder proteger a familia era algo que o inspirava e esperava um dia ter a mesma força de vontade do que ele, contudo sempre que pensava no pai ficava triste, pois nunca passava quase tempo nenhum com ele e sendo filho único e vivendo numa aldeia com poucas crianças encontrava-se muitas vezes sozinho, dai ser um grande traquina.
O rapaz sempre tomava banho de água fria, não conseguia suportar água quente e afirmava que o frio o fazia sentir vivo, algo que irritava muito a mãe que tinha medo que ele ficasse doente.
Rapaz: Hummm, isto de não ter irmãos é uma treta e isto do recolher obrigatório não ajuda nada ! Que secaaaa. . . não há nada pa fazer...a mãe so vê as novelas, ao menos se o pai estivesse aqui ele poderia brincar comigo ! (diz num suspiro e que lhe sai por causa do aborrecimento) Já sei ! Vou para o escritório, o pai nunca me deixa lá entrar deve haver alguma coisa de interessante lá, muahahaha ! (diz num genero de riso maléfico sabendo que vai armar confusão)
O rapaz sai do quarto, olha para os dois lados para ver se a costa tá livre. Observa a mãe na sala a ver novela e sabe logo que nada a vai tirar daquele sitio e avança sorrateiramente para o escritório pé após pé (Pink panther style) e abre a porta do escritório, verifica se a mãe o ouviu e entra.
O rapaz olha em sua volta e ve montes de “artefactos” e objectos que parecem ser valiosos pelos menos sentimentalmente pois parecem todos muito antigos e em lugares de destaque...como troféus.
Rapaz: Wooow ! (Diz maravilhado) Agora já sei porque é que nunca me deixam entrar aqui, isto tá cheio de coisas, eles não confiam em mim? -.- Tem medo que eu parta isto? (Diz em genero de frustração)
O rapaz vasculha de alto abaixo a divisão inteira, ve os armários, ve nas gavetas, ve nas prateleiras, ve em cima da mesa...mas apesar de naquela divisão estarem montes de objectos, ele chega a conclusão que não pode brincar com nada.
Rapaz: Estatuetas? Trofeus de pesca? Livros? Isto é só tralhaa com isto não posso brincar . . . (o rapaz pega num estatueta de porcelana e num troféu de pesca) Ohhh estatueta...gosto tanto de ti...vamos casar ! Não troféu...és feio e cheiras a peixe...vou-me casar com aquele gato embalsamado que está ali na parede . . . (Representa o rapaz de uma maneira muito sarcástica e depois arruma os objectos de qualquer maneira) Já sei ! Estes objectos devem valer alguma coisa, aposto que se os vender ainda consigo uma boa pipa e massa para comprar uns brinquedos ahahahaha ! (Mr Burns Excelent Pose)
Mal o rapaz acaba a frase e vira para se ir embora, repara em algo que lhe tinha escapado, por cima da porta estava pendorada uma guitarra acustica, parecia muito antiga e ao mesmo tempo muito valiosa.
Rapaz: Wowwww ! HEHEHE ! Agora sim estamos a falar como deve ser ! Uma guitarra, com isto já posso brincar, vou fazer uns brutais concertos amanha na escola, o pessoal vai ficar cheio de inveja ! (Diz o rapaz maravilhado com o achado e depois de maneira arrogante ) Espera...tem algo escrito na guitarra de lado...(observa o rapaz indignado, inclina a cabeça e tenta ver melhor) Ma...Mabor....Maboroshi? Hein? Sonho? Que cena gay !! Esta guitarra tá muito antiquada, bem contudo amanha vou mostrar-lhes musica de os fazer sonhar ! Ahahahah (Diz o miudo rindo da própria piada, o que era normal...visto que normalmente só ele se ria das piadas que dizia)
O miudo salta e tenta agarrar a guitarra contudo, esta está muito alta, e por isso o rapaz olha em redor e tenta procurar algo que o faça ficar mais alto. Olha para a secretária e tenta arrasta-a para junta da porta, contudo esta é muito pesada e não consegue, olha para duas cadeiras, uma junta a secretaria e outra no canto da sala pôe uma em cima da outra sobe pa cima delas e tenta agarrar a guitarra.
Rapaz: Sou um génio ! Heheheh ! Nem um gajo das obras se lembrava de construção tão genial ! (Diz o rapaz cheio de orgulho e de forma arrogante, contudo depois de agarrar a guitarra perde o equilibrio) Já está ! Agora é que vamos tocar a séé...Hein qué que se está a passar...Hoo nooooo . . . (a construção genial começa a ceder, as cadeiras caem e o rapaz cai desamparado e com um grande estrondo cai de costado no chão)
Rapaz: Aiiiiiiii ! Conseguiii....ai ai...está a doer mas consegui...nada me consegue parar, e agora...ai ai...vamos mostrar quem é que sabe rockar...ai ai...
Subitamente entram o pai e a mãe do rapaz no escritório, que deparados com tal confusão não sabem bem o que fazer, se socorrer o rapaz que estava obviamente magoado ou então...bater-lhe.
Pai: Filhooo ! Tás bem filhoo ? No qué que te foste meter, não sabes que não deves entrar no escritório? Se eu te proibi por alguma razão foi ! (Diz muito preocupado ajudando o filho a levantar-se do meio das cadeiras)
Mãe: OHHH SACANAAA! MAS TU NÃO ESTÁS QUIETO UM BOCADO? JÁ UMA PESSOA NÃO PODE VER A NOVELA EM SOSSEGO? (Grita a mãe furiosa – rampage mode)
Rapaz: (Abrançando o pai de maneira a escapar-se da furia da mãe) É que... é que...tu nunca estás em casa e que queria tanto brincar contigo...e como cá em casa não há nada pa fazer e a mãe nunca quer brincar comigo (diz olhando como se a culpa fosse toda da mãe)
Mãe: -_-‘ Tás a gozar certo? E o que é que tu estás a fazer a mexer na guitarra do teu bisavô? Isso não é pa mexer e muito menos brinquedo para tu tocares ! (tirando a guitarra das mãos do rapaz e metendo-a de novo no sitio)
Rapaz: Guitarra do bisavô? Hein? Não sabia que o bisavô tinha sido estrela de rock ! (Olhando indignado) Se o bisavô era estrela de rock porque é que tinha uma guitarra a dizer Sonho? Isso é bué gay. . . (diz como modo de nojo e repulsa)
Pai: Aaiaiaia, filho dizes cada disparate ! Mas pronto eu voute contar. O teu bisavô não era uma estrela de rock ou qualquer tipo de musico, sim tocava guitarra e até tocava muito bem, mas não fazia disso uma profissão...o teu bisavô era um Shinobi ! E era um shin...(conta nostalgicamente quando subitamente é interrompido)
Rapaz: Shi...shinobi? Quê isso pai, nunca ouvi falar nisso já tás pai a inventar como custumas fazer ! -__-‘
Pai: Não...não tou nada ! Tu não sabes o que é um shinobi porque nunca viste um, esta aldeia não tem nenhum, aliás o teu bisavô foi o unico shinobi a viver aqui ! (diz como se fosse muito sabio)
Rapaz: Mas o que é isso? (Indignado)
Pai: Um shinobi é um ninja, é uma especie de guerreiro, mas muito muito forte, são especialistas em missões de infiltração e tem poderes que tu só consegues imaginar...se a nossa aldeia tivesse algum talvez pudessemos nos defender . . . (diz com pena)
Rapaz: A sério? Mas são assim tao fortes? (Diz espantado) Mas o que é que isso tem a haver com a guitarra do bisavô? (Dizendo sarcasticamente)
Pai: O teu avô era um grande shinobi, um grande guerreiro...mas tinha algo que fazia dele diferente dos outros...a sua unica arma era aquela guitarra. (falando enquanto aponta para a Guitarra pendorada na parede) Ele com a guitarra tocava melodias que faziam os seus adversários imaginar coisas, como monstros e animais a ataca-los, ou seja fazia-os sonhar que certas coisas estavam a acontecer, dai a palavra Maboroshi e alguns deles ficavam simplesmente malucos. O teu avô era um especialista em Genjutsu ! Segundo o meu pai, ele morreu devido ao seu próprio poder, fez um Genjutsu tão poderoso que o seu cerebro...fritou... (diz assustado com o poder do avô)
Rapaz: HEIAAAA ! Monstros? Morrer? Tou a ficar com medoo...não sabia que o bisavô era tão poderoso...chiçaaa nunca mais toco nessa guitarra... (diz aterrorizado enquando abraça o pai com força)
Pai: Não tens de ter medo, a guitarra sozinha não faz mal a ninguém, é preciso que alguém a toque, e alguem que seja especialista em Genjutsu também...e cá na nossa aldeia não há ninguem, por isso nao tens nada a recear. (diz enquanto conforta o filho nos seus braços) Agora como vez aquele não é brinquedo para as tuas mãos, agora vai lavar as mãos pa irmos jantar.
Rapaz: Okay okay já percebi... (diz o rapaz com medo)
O rapaz sai do escritório, e vai para a casa de banho enquanto os pais ficam a arrumar a bagunça, enquanto lava as mãos este questiona-se sobre os Shinobis, Genjutsu e sobre os monstros...fascinado com um mundo ainda por descobrir mas por outro lado assustado com o seu terrivel poder.
Mãe: (enquanto arruma as cadeiras) Com estas histórias todas, esqueçemos do castigo...contigo passa sempre tudo ! (diz em genero de repreensão)
Pai: Não faz mal...acho que ele hoje aprendeu alguma coisa sobre a familia e agora já sabe que não deve mexer na guitarra ! (Diz satisfeito)
Mãe: De qualquer maneira, hoje é o teu dia de pôr a mesa !
*puff*
Mãe: EIN? QUE DELE?
FIM 
Yep tava em pulgas 
