- Autor escreveu:
- É o primeiro filler que estou a fazer com esta nova personagem. Acredito que este primeiro capítulo acabe por ser um pouco confuso mas isto é porque há dois mistérios e não quero dar valor a um mais que o outro. Entretanto, primeiro vou alinhar com o presente da personagem e só depois dar promenores sobre o passado. Tentei os meus possíveis para que a leitura não fosse muito pesada, espero que gostem e boa leitura.
NOTA: Não leste, não comentes. Obrigado.~
Capítulo I - Other Face
18 de Janeiro, 2002, Kirigakure - Casa, no meu qualto pore de baixo da mesa 18:34
Olá diálio! Amanhã vou-me mudar pra Konoha. O papá dis que asim eu vou ser felis.
Ano... diálio, achas que o maninhu também vai ser felis com a mamã? Ele palecia tiste hoije... seija como fore, eu é a ultima ves qe te escrevo. O papá dis qe se eu levare o diálio comigu, cuando eu crexere e ler istu, eu iria ficar muito tiste, pore iso, não te poso levare comigu.
Adeus diálio!
Ame
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31 de Março, 2013, Konoha - Casa, no meu quarto por debaixo da secretária 11:23
Querido diário...
Muitas vezes li e reli o meu antigo diário de criança. Recebi anteontem, no meu aniversário, da minha tia e ela disse que devia ficar com isto "pelo sim ou pelo não".
Assim como tive o diário, encontrei metade de uma foto que tinha numa das páginas. Nessa foto, aparece uma mulher e um rapazinho que é parecido comigo quando eu era pequena. Mostrei ao meu pai e ele diz que era a minha mãe e o meu irmão gémeo. O mais estúpido é... porque é que não me lembro de nada disto? A tia já me diz que é da idade, mas, mesmo assim... É como se houvesse um estranho vazio... Além disso, eu queria____Quando ia continuar a escrever, a porta de um quarto abre-se. Não era algo muito humilde. Até que era muito simples - uma cama, uma pequena secretária com uma cadeira por perto e uma almofada um pouco grande que estava no chão.
Na secretária, por debaixo desta, uma rapariga de cabelos castanhos compridos, olhos roxos e pele escassa vestida com uma t-shirt branca de um tamanho grande e uns calções de ganga, mantia-se lá encolhida a escrever no seu diário.
Ame: O que foi, pai!? Estava a escrever no diário. - Disse a rapariga enchendo as bochechas de ar um pouco amuada por ter-se enganado ao escrever.
???: Quem te manda estares toda escondida ai? - Começou a resmungar um homem, não muito velho, metendo um dos joelhos no chão para poder ver a rapariga. - Estás sempre em lugares estranhos, não mudaste nada desde pequena. - Riu-se.
Ame: Ne, pai... - Murmurou a rapariga num tom mais calmo. - Como é que eu era quando era pequena?
???: Bem... - O homem dirigiu-se até a rapariga, metendo-se por debaixo da secretário como ela. Eras uma rapariga sempre aos saltos de um lado para o outro! Eras mesmo uma dor de cabeça, até me lembro de uma vez eu e a tua mãe passarmos cá por Konoha para visitar a tua tia durante o Verão e depois quando estávamos a passear num parte, prendeste a tua cabeça num sítio com ferros. - Riu-se divertido com a situação. - Eras só tu a berrar e eu e a tua mãe a tentarmos-te tirar dali... - Sorriu.
Ame: Hmm... - A rapariga olhou para o seu diário pensativa. Aquele homem que sempre estivera consigo desde que nascera, era a única pessoa que ela desejava estar até ao final da sua vida porque sentira sempre que este lhe havia feito tanto por si... Sentia que lhe devia o mundo se calhar, a vida. Acabou por sorrir também. - Mas ne, e como era o meu irmão?
???: O teu irmão? Bem... - Olhou para o topo pensativo. - Ele era praticamente o teu oposto. Sempre calminho e cuidadoso com o que fazia... O mais giro era quando tu fazias asneiras e ele estar sempre a ajudar-te para "arrumares" o que fazes de mal. - Passou a mão pela cabeça da rapariga. - Era alguém te amava, filha. Assim como te amo.
Ame: ... - O sorriso que antes estava formado na cara da rapariga, alargou-se assim como os seus olhos acabavam por brilhar com as tais palavras do seu pai - Eu sei, pai, obrigado.
???: Ainda bem! Bem, e então o que me dizes a uma bela sanduíche com um cafézinho? - Quando o homem estava para se levantar, bateu com a cabeça na secretária, fazendo a jovem rir-se. - Ouch... - Massajou a cabeça enquanto desta vez acabara por sair bem pelo lado da mesa. - Seja como for, eu depois chamo-te para comer. E vê lá se tiras o cabelo dos olhos, rapariga! Tens uns olhos bonitos de se ver. - Voltou a sorrir e saiu porta fora, fechando a mesma.
Esta não disse nada. Continuava com o mesmo sorriso de antes e voltou a escrever no seu diário.
...muito saber o que aconteceu-me no passada para pensar isto... Mas mesmo que acabe por não saber nada... Ainda tenho um pai que me faz sentir como uma das filhas mais sortudas do mundo. Ainda bem que tive esta oportunidade de vida para ter quem eu tenho ao meu lado. Vou tomar o pequeno-almoço, pode ser que volte a escrever à noite.
Até mais logo~
Ame
P.S.: Será que continuo mesmo a ter a mesma maneira de ser de antes? Até os locais onde escrevo de há 11 anos atrás são indenticos aos de actualmente...________________________________________________________________________________________
Passam meses. A minha mente continua incompleta. Pergunto-me sinceramente o que falta. Desejava conseguir não pensar nisto, mas é algo parece um tanto impossível. Quero saber tudo. Quero saber quem és. Quero saber o quão importante és para a minha vida. Quero saber o que fez os nossos caminhos separarem-se. Quero-te novamentemente perto para poder saber como foi a minha felicidade naquela altura. Amavas-me? Fazias os teus possíveis para me proteger? Onde é que estás? Só quero apenas mais uma oportunidade para saber quem tu eras para mim... onii-san...________________________________________________________________________________________
Uma mente ofuscada por uma mentira, por algo que tanto anseia por muito tempo.
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Era o início do Verão. Depois de um salto da sua cama para terra firme, vestir uma roupa para aquele dia e escrever algo no seu caderno-diário, despendido-se dos habitantes daquela casa, iria ter mais um dia para fazer o que quisesse.
???: Bom dia, Ame-chan! - Gritava uma voz de longe. A rapariga olhou para trás, formando então um sorriso.
Ame: Bom dia Ukyou. - Um rapaz ligeiramente mais alto que Ame aparece ao lado desta.
Ukyou: I'm feeling so good!~
Ame: Ah... soka? Tenho-me sentido perseguida desde que sai de casa... - A rapariga olhou para trás enquanto um vulto parece que vai para detrás de um poste.
Ukyou: Huh? - Este olhou também. - Estás a imaginar coisas Ame-cha- - Quando este ia continuar, viu a rapariga dirigir-se para um poste de onde tinha visto uma figura a esconder-se - Ame-chan? - Foi ter com esta.
Ame: Não gozes com a minha cara, é claro que consigo ver-te! Agora diz-me, quem és tu?
Ukyou: Ame-chan...? - O jovem olhou para a rapariga um pouco preocupado. - Porque estás a falar para uma parede?
Ame: Uma parede!? Não vês aqui esta gaja? - Apontou um pouco mais para baixo da parede. - Foi quem me tem seguido desde que sai de casa, tenho a certeza!
Ukyou: ... - O rapaz estava sem palavras. Pegou a rapariga pelo colarinho por trás, começando-a a arrastar consigo pela cidade. - E que tal um belo ramen?~ Tenho saudades de passar por lá, ia sempre para lá com uma amiga minha, mas ela morreu há algum tempo atrás, por isso, tens de a substituir.
Ame: Mas eu nem gosto de ramen! - A rapariga tentava fazer os seus possíveis para não ir com o rapaz que a arrastava.
Ukyou: Passas a gostar. Agora shiu! Ramen ramen ramen!~
E lá continuaram os dois a ir pela cidade. Entretanto, alguém aparece por detrás daquele poste a ver aquela cena. Era uma rapariga, aparentava ter um ar triste a olhar para aquele casal. Não era muito alta e tinha cabelo branco a passar já dos ombros e olhos rosa. Não dava para entender as suas feições de rosto com a sombra do poste a bater contra a sua face. Suspirou
???: Porque é que ela quer que seja eu a fazer isto? Trazer-me de volta para a "vida" não faz sentido, mãe... - De repente, aquela sombra desaparecera sem deixar qualquer rasto.
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Acreditas na vida para além da morte? Acreditas no destino, no futuro? E a felicidade? Será verdadeira ou algo que inventas com a tua mente? E por fim, o sonho? Não desejas poder realizar todos os teus sonhos para seres feliz? Ou preferes realizar os sonhos de outro alguém em vez de pensares na tua felicidade?"