O sol finalmente levantou-se e a manhã havia chegado. Mais outro dia, mais outra rotina. A vida parecia igual, sempre igual todos os dias. Que mais poderia ser feito ali? Nada. Tinha de continuar a lutar para ser o que era.
Os raios intensos do sol, ultrapassara a janela daquele quarto pouco humilde. A luz intensa acertou em cheio nos olhos da rapariga ainda adormecida sobre a sua pequena cama. Abriu os olhos e bocejou. Passou a mão pelos seus médios cabelos brancos e levantou-se, ajeitando mais tarde a sua t-shirt de tamanho XL com que dormira.
Olhou para a janela. Os seus olhos de cor rosada, reluziram. Espreguiçou-se e voltou a bocejar.
- Mais outro dia… - Suspirou. Ouviu um ladrar fora daquele lugar. Mudou a direcção do olhar de imediato para a janela e dirigiu-se a esta, abrindo-a – Baka! Estavas outra vez a tentar-me acordar?! – Semi-encerrou os olhos com um ar amuado.
- Neh! O meu objectivo na vida é fazer-te a vida negra – Um rapaz de cabelos castanhos, montado sobre um grande cão de pêlo claro, sorria com gozo para a rapariga – Põe-te a andar que não tenho a vida toda.
- Inuzuka no baka… - Murmurou a rapariga para si própria e fechou a janela. Afastou-se desta e preparou-se para vestir.
Pouco tempo depois, já se encontrava fora do prédio de sua casa, acompanhada lado a lado com o rapaz e o seu grande cão onde continuava montado.
- Geez… vou fazer queixa de ti aos direitos dos animais… - A rapariga denominada de Yukki, olhou o rapaz de lado.
- Nani? Porquê?
- Não se faz com que animais aturem peso de burro sobre as costas.
- Estás-me a chamar burro? – O rapaz das marcas avermelhadas na face, olhou para esta, indignado.
- Afinal não o és o quanto parecias – Soltou uma pequena gargalhada.
- Não me confundas com gente da tua laia, Naoho no baka.
- Rafeiro…
- Desmamada!
- Quadrúpede!
- Baka Haro!
Viraram as caras um do outro, amuados. Era novamente isto, parte da rotina. A discussão infantil entre duas crianças sem qualquer maturidade. Algo que ambos já consideravam normal porque, no final do dia, já estava tudo resolvido entre ambos os dois e Yukki já teria o seu direito a ramen grátis no Ichimaru Ramen.
A rapariga desapareceu por uns breves instantes e reapareceu em cima de um telhado.
- Vou-me embora. Tenho hoje coisas a fazer e não tenho tempo para aguentar das tuas cenas.
- BAKA! – O rapaz das marcas encarnadas na face, irritou-se – Supostamente devias pedir-me desculpa e pedir-me para te pagar o ramen logo à noite *w*
- Mais tarde. Hoje tenho planos. Vou conhecer o meu sensei… - Meteu-se de cócoras, pronta para afastar-se do locar.
- Bah! Hai. Tens ver se morres pelo caminho.
- Terei o cuidado para não o fazer – Olharam um olhar rivalizado um para o outro e Yukki, finalmente, partiu.
Tempos depois, encontrava-se num grande descampado. Não estava lá ninguém. Suspirou e subiu uma árvore, deitando-se na copa deste e começou a apreciar o céu.
- Bem posso esperar… - Começou-se a sentir sonolenta. Lentamente começou a fechar os olhos até estes estarem encerrados e adormeceu.
Não demorou muito para perder o sono e voltar a acordar depois do seu querido repouso. Assim que abria os olhos lentamente, viu mesmo à sua frente uma kunai e, dando um berro e com o susto, caiu da árvore até ao chão duro daquela floresta.
Uma veia saltitou-lhe da testa. Levantou-se de imediato e olhou com fúria a uma mulher que mantinha um ar sério, e ao mesmo tempo, um género rebelde e atrevido. Tinha cabelos azuis bastante escuros, pegados e teria na média uns vinte anos.
- Então… tu é que és a suposta pita que não faz a ponta de um corno?
- E quem é você para vir aqui de repente para estar a pregar-me sustos e a chatear-me a cabeça?!
- … - A mulher riu-se – Chamo-me Anko… e é melhor teres melhor respeito pela tua sensei, hai?
- NANI?! – Deixou descair o queixo – A minha vida está tramadaaaa~! T^T
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Primeiro filler. Oh yeah. Uh huh ( 8 ) I like it ( 8 )