Olé! Última parte do meu filler e do Migaz. :3 Sim, ficou enorme, mas whatever! 8D No final, existe uma parte extra que eu fiz sem o Migaz saber. Meti em spoiler para quem quer ler mais tarde - até que o extra é para o filler não ser tão lamechas. xD Portanto, Migaz, quando leres isto, tenta não me matar, okai? 8D
HAVE A GOOD READING! ~
PS: O filler foi em conjunto, okai! :3
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=d57-85_Sfeg
Outra trovoada voltou a bater em cheio perto daquela cabana minúscula. Aquele nome, aquela pronúncia... ambos aqueles dois jovens conheciam aquele nome, mas algo mais estava para ser revelado... algo que até agora, só uma pessoa tinha conhecimento.
Monki: Kurotsuchi Nagato... é vos familiar este nome, não é?
Yukki: Que queres dizer com "vos"!?
Monki: Pfft... pobrezinhos, vocês nem sabem o pai que tinham...
Um silêncio mútuo constatou-se. "Pai?" - era o que ia na mente dos dois. Olharam-se um ao outro.
Karasu: "Os olhos... isso quer dizer que..." - Os olhos do rapaz iluminaram-se - Estás a dizer que ela é minha irmã!?
Monki: Meia irmã... o que o vosso pai fez, foi muito grave. Toda a gente que acreditava nele, tudo o que ele fez foi trair! E ai está a resultado... - Olhou Yukki de alto a baixo quando um sorriso formava-se na sua cara.
Yukki: "Kurotsuchi... Karasu?" - Pensou a rapariga - "Ele é meu irmão? ... Então... a minha mãe..."
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=6MBX-JJblLY
Monki: Agora que sabem a verdade, podemos fazer qualquer dor ser cortada pela raiz!
A lâmina que se encontrava encostada ao pescoço de Karasu iluminou-se. Este fechou os olhos. Seria o fim? Monki elevou a lâmina por alto, mas antes que pudesse chegar à garganta do rapaz, um tronco cresceu por debaixo deste, deixando-o pouco sóbrio. Karasu voltou a abrir os olhos e olhou para a figura estendida no chão e depois para Yukki. Não tinha sido ele a fazer aquilo, era-lhe impossível com o estado em que estava. Podia ter sido... aquela rapariga?
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=jDTJI5d-_pA
Esta olhava para as suas mãos. Naquele momento que vira aquela lâmina a erguer-se, previu a morte. Sentira o medo no seu corpo, não se conseguia mexer. Mas logo após da altura em que se podia dar um final, ao fechar os olhos, sentiu algo diferente no seu corpo, um poder nunca revelado. Ao reabri-los, viu o que acontecera. Um novo poder?
Enquanto os dois estavam imersos nos seus pensamentos, o homem levantou-se e executou, muito rapidamente uns selos.
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=kVx6wTuLYtM
Monki: Acabou-se a brincadeira! Vocês vão morrer aqui! - Gritou o homem, erguendo a mão. - SHINE!!!
De repente, um relâmpago acertou na pequena cabana, incendiando-a.
Yukki: És doido?! Assim vais morrer também! - Disse, enquanto olhava fixamente, inconscientemente, para Karasu.
Monki: Achas que estaria assim tão mal preparado? - Riu-se, com aquela voz cavernosa que tantos arrepios causava a Yukki. - Vocês vão ficar aqui. Eu não. - E, num movimento, esvaneceu-se.
Karasu: ... - O rapaz estava, tal como Yukki, completamente paralisado com as noticias que lhes haviam dado.
A cabana, já quase totalmente consumida pelo fogo, começava a ruir à volta dos dois. Os dois, embora sabendo que tinham de fazer algo, não conseguiam mexer um músculo.
O fogo continuava a avançar e, enquanto os dois, perdidos nos seus pensamentos, se olhavam fixamente, uma explosão destruiu completamente o segundo andar, caindo em cima destes.
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=RzUx2WuU9G4
Tudo ficara escuro. Nada se ouvia. Sentia-se confortável. Sentia-se bem, em família.
Karasu: ... - Abria os olhos, vendo a cara de Yukki coberta de lágrimas. - O que... O que se passa?
Yukki: !!! - Abraçou-o, sem dizer uma única palavra.
Karasu: ... - Não conseguia pensar em nada para dizer. O que sentia não lhe era possível expressar em palavras.
Yukki: Eu...
Karasu: Não... não precisas de falar... Eu sei. - Disse, sorrindo. Abraçou a rapariga, que o segurava nos braços. Não pensava sequer no que tinha acontecido, nem onde estava. Apenas queria ficar naquele lugar, naquele momento, para sempre.
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=e2tiZGy4z8U
Alguns minutos depois, Yukki levantou-o, dando-lhe o apoio que necessitava para se manter em pé.
Karasu: Ele retirou a maioria do chakra do meu corpo. Não me lembro como. - Disse o rapaz, comovido com a acção da rapariga.
Yukki: Não interessa. Temos de sair daqui. Depois de sairmos podemos descansar. - Disse, com uma expressão de felicidade.
De repente, viam as chamas e a cabana, já completamente destruída.
Karasu: O que fizeste? - Perguntou.
Yukki: Não sei. O meu corpo moveu-se sozinho. Criou uma espécie de abrigo de madeira. - Disse, confusa. - ... Que não queimou... õ.o
Karasu: Ahahah! - Riu-se. - Nem sempre é uma vantagem isso!
Os dois, após saírem daquele sítio, pararam para descansar ao pé do local onde haviam passado aquela noite. Yukki pousou Karasu sobre o chão firme e duro, encostado a uma das paredes da rocha e afastou-se um pouco, olhando à volta.
- Citação :
- https://www.youtube.com/watch?v=WjISDA-w_Oo
Yukki: Neste momento... ele deve pensar que estamos mortos... mas mesmo assim, é melhor descansares, eu fico de guarda. Amanhã voltamos a Konoha...
Karasu: ... - Com esforço, o rapaz levantou-se e dirigiu-se para perto da rapariga, pousando a mão no ombro desta.
Yukki: Hey! - Virou o olhar para o seu "recém" irmão -Tu estás ileso. Volta para...
Karasu: Shh... - O rapaz sorriu e olhou para o céu. A rapariga fez o mesmo - Estás a ver...?
Yukki: Estou a ver...? - Esta não estava a compreender. Mas depois de pensar um bocado, entendeu o que ele queria dizer - Ah, já não chove...
Karasu: Hai... o céu já não chora...
Yukki: Porque haveria ele de estar a chorar?
Karasu: Porque havia duas pessoas que ainda não sabiam algo muito importante... algo que lhes poderá mudar a sua vida... para sempre...
O silêncio manteve-se. Uma pequena lágrima escorreu pela face de Yukki. Olhou para quem estava ao seu lado e abraçou-o, atirando-o para o chão. Uma palavra, emocionante para o lado do rapaz, foi ouvida por este. Queixou-se um bocadinho de dores, mas esquecendo-se disso, pegou naquele momento e deu algumas festas na cabeça da sua irmã. Sentia-se feliz, sem se aperceber. Como é que aquilo não havia acontecido mais cedo...?
Onii-san... daisuki...EXTRA! EXTRA! EXTRA!- Spoiler:
Podia-se finalmente dizer que o céu brilhava! Os passarinhos cantavam, sorrisos, carinhos, podia-se ver de tudo ao redor.
Passou vários dias desde o incidente. Pode-se dizer que a missão foi um falhanço total. Assim como se ouvia os pássaros, via-se os raios de sol a ultrapassar pela janela daquela casa.
Bem que os raios insistiam acordar Karasu, mas este virava-se de costas para a janela, ignorando aquele factor tão irritante.
Entretanto…
Yukki: OHAYO, ONII-CHAN! – A rapariga atirou-se para cima do rapaz, fazendo-o acordar de vez – Hora de acordar, fazer um pequeno-almoço não equilibrado e alimentar a irmã mais nova! – Pegou-o pelo braço – Vá, vá, anda! – E arrastou-o para fora da cama.
Karasu: Huh…? – Quando finalmente reparou na situação onde estava, caiu de cara no chão – ÉS BAKA!? – Levantou-se, bufando a olhar para aquela pirralha.
Yukki: ‘Bora lá, estou com fome! E daqui a pouco o Yamato-sensei, o Kovu e a Tsume chegam! Move it, move it! – Meteu-se atrás deste e começou a empurrá-lo para fora do quarto pelas costas.
Desde daquele acontecimento, aqueles dois jovens pareciam ter mudado a sua vida tão radicalmente. Os dias já não eram tão solitários como antes – passaram a viver na mesma casa. Enquanto Yukki arrumava a casa, Karasu era “obrigado” a cozinhar.
Durante as tardes, a casa mantinha-se vazia, e à noite, convidavam amigos e ficavam por lá a conversar e a jogar qualquer jogo de cartas.
Praticamente, sim, só a manhã é que se podia afirmar ser a altura predilecta para ter as conversas em dia. Mas não era grande preocupação para ambos, essa altura era o suficiente para sorrirem e lembrarem-se que agora estavam mais felizes.
Mas entretanto…
Yukki: Que é o pequeno-almoço, hein, hein?
Karasu: Não, não há ramen para ti!
Yukki: Ohhh, onii-chaaaaa~n… - A rapariga amuou. Aproximou-se deste fazendo olhinhos de carneiro mal morto – Por fa-vo-r…
Karasu: Oh no… - Tapou os olhos – Not the chibi! – Suspirou, cedendo finalmente – Hai, hai, eu faço…
Yukki: Hurray! – Abraçou este, dando-lhe um beijo na face – Big onii-chan!
O rapaz sorriu divertido com a situação e começou a pôr a comida da rapariga a fazer. Esta afastou-se ao ouvir latidos de cão lá fora. Abriu a janela e acenou para quem estava lá fora.
Yukki: O Kiba chegou, vou andando! – Pegou num casaco pendurado num cabide – Bai bai! – Saiu.
Karasu: Então e o…!? – Suspirou ao ouvir a porta bater – Esta rapariga… - Sorriu e olhou para a janela, vendo esta afastar-se com um outro rapaz montado num cão creme – Hum… - Do outro lado da rua, chegam mais outros dois jovens, que reconheceu de imediato.
Tsume: Hey, Karasu, já estás pronto? – Perguntou a rapariga desse casal.
Karasu: Iie, já vou! – Voltou para dentro, preparando-se para trocar de roupa.
Kovu: Despacha-te que o Yamato-sensei parece que anda com algum plano maluco para hoje! – Sorriu.
Tsume: Tinhas mesmo de referir isso? – Cruzou os braços – Seja como for, espero que não seja limpar a casa dele como na outra vez.
Kovu: A quem o dizes, estava toda suja de lascas de madeira e de plástico látex – Cruzou também os braços.
Tsume: Pergunto-me ainda o que seria aquele latéx… - Olhou para o cimo pensativa.
Cortando o pensamento, provavelmente pervertido dos jovens, Karasu chegou até estes. Cumprimentaram-se e foram-se embora, afastando-se daquele prédio onde viviam agora dois irmãos que sorriam.