My dears, aqui eu e o Migaz andamos com planos, por isso, aviso desde já que poderemos ou não deixar alguém chocado! 8D Tudo o que vier nos próximos fillers que escrevermos, está tudo na nossa cabeça e dela não passa! V.V Muahahahah, espero que este filler vos abra o apetite. >3 Have fun and have a good reading! 8D
PS: Este filler não tem música, estou sem paciência. v.v
PS2: Isto é depois dos Fillers da Sah! 8D
Beyond the blood [Part 1]
Finalmente chegou até a uma porta dentro do grande edifício no centro da vila. Bateu à porta e abriu-a sem esperar por qualquer sinal de autorização de entrada. Além de Tsunade, entrava-se lá mais três jovens e um homem. Reconhece de imediato o homem e vagamente um dos jovens. Fez uma reverência como cumprimento e ao mesmo tempo, pedido de desculpa.
Yukki : Sumimassen pela entrada – Elevou-se de novo – Chamou-me, Tsunade-sama?
Tsunade: Hai, mas terás de esperar. Agora estou-
???: Deixa estar, penso que a rapariga tenha coisas mais importantes para tratar. Além disso, estamos já de saída.
Yukki: Gomen ne, Yamato-sensei – Fez uma reverência a este – É que é mesmo importante.
Yamato: Tudo bem – Fez sinal aos outros três jovens para saírem.
Assim cada um saía. Um último ficou mais atrás do que estes, parecia algo lhe incomodar em Yukki. Assim que Yamato voltou-o a chamar, este foi com a sua equipa e fechou a porta.
Yamato: Passa-se algo, Karasu? – Perguntou o homem ao rapaz que ficara para trás.
Karasu: Iie, estava distraído… - Olhou para trás – Ano… Eu já vou ter convosco… - Voltou para trás.
???: O que lhe deu? – Perguntou a única rapariga naquela equipa.
???: Sei lá eu… - O outro rapaz encolheu os ombros e recomeçaram a caminhar para a saída.
Yamato: Hum… - Após ficar algum tempo a olhar para trás, acabou por seguir o mesmo caminho que os outros dois.
O rapaz que ficou para trás, acabou por ficar novamente à porta do escritório onde tinha entrado aquela rapariga misteriosa para ele. «Aqueles olhos…» pensava «De onde é que eu já os vi?...». De repente, pode-se ouvir a conversa dentro da sala com alguns gritos.
Yukki: Por favor, Tsunade-sama! – A rapariga bateu ambas as mãos contra a secretária da mulher – Não sei nada a Nyuh nem do Ryoku! Eu sei que algo aconteceu!
Tsunade: Yukki… - Murmurou – A Nyuh desapareceu e a Ryoku foi procurá-la com a Starlight. Entretanto, tu não podes ir.
Yukki: Nani!? Doushite!? – Uma gota de suor frio escorreu pela face da rapariga – É a minha equipa! Está à espera que eu fique de braços cruzados!?
Tsunade: Se tu saíres sozinha de Konoha, morres.
Tanto a jovem que estava no escritório como o outro a ouvir a conversa ao pé da porta, ficaram por momentos quietos.
Karasu: «Morrer? Que se passa com esta rapariga?» - Pensava.
Yukki: … - Afastou-se ligeiramente da secretária enquanto tentava manter a calma.
Tsunade: Entretanto… - De repente uma kunai saída debaixo da secretária de Tsunade foi contra a porta na fechadura, abrindo esta e revelando-se o rapaz que havia escutado a conversa desde o início.
Karasu: Ah! Gomen ne, estou já de-
Tsunade: Vão os dois para uma missão – Tirou um scroll entre vários outros em cima de uma secretária – Vão para Katonaishuu ver se é necessário a recolha de corpos. Caso encontrarem lá corpos sem vida, deixem-nos num local para uma equipa especializada ir recolhê-los.
Yukki: Demo...
Tsunade: Se não aceitares… - Interrompeu Yukki – Estarás estreitamente proibida de ir a Katonaishuu.
Yukki: … - A rapariga engoliu um golo – Hai! Eu aceito a missão!
Tsunade: E tu…? – Olhou para Karasu. A rapariga também moveu ligeiramente a cara para ver a reacção do rapaz.
Karasu: Uh… hai…
Tsunade: Então… - Esticou o scroll para Yukki que o agarrou e guardou dentro da sua bolsa.
Yukki: Encontramo-nos no portão daqui a meia hora – E dito isto, saiu do escritório.
Karasu: Ano… - Olhou para Tsunade – Por é que quer que eu vá com ela?
Tsunade: Eu preciso de alguém para a proteger e tu tens um bom potencial – Sorriu – Não te preocupes, é uma boa rapariga.
Karasu: Hai! – Fez uma reverência à mulher e saiu do escritório igualmente.
Passou meia hora. Karasu chegou até ao portão para a saída da vila. Olhou a seu redor à procura da rapariga de há bocado, mas não a encontrava. De repente, um pequeno vulto passa-lhe ao lado. Esta nem lhe disse nada, apenas começou a caminhar para a saída, sem olhar o rapaz que a teria de acompanhar. Este igualmente não disse nada, ficaram a caminhar com rumo durante alguns minutos, permanecendo sempre em silêncio.
Finalmente chegaram àquela vila tão reconhecível de Yukki. A Karasu, nada daquilo lhe era familiar. Olhava à sua volta como reconhecimento de área. A outra rapariga continuava à sua frente, sempre a olhar para a sua frente, não dando importância a quem estava ao pé de si. Finalmente, acabou por haver conversação.
Yukki: É aqui… - Murmurou. Deu alguns pulos até algumas rochas que formavam um género de caverna e pousou lá a sua mochila – Vai chover daqui a algumas horas, vou procurar lenha e depois…
Karasu: Oy, espera lá! – Interrompeu – Não andes a fazer tudo sozinha. Eu não vim aqui para nada…
Yukki: … - A rapariga fez um sorriso um bocado forçado – Sumimassen, estou preocupada com os meus colegas de equipa… - Suspirou, olhando o céu – Além disso, esta cidade dá-me arrepios... é a minha terra natal…
Karasu: Oh… - Dirigiu-se até ao local onde está a rapariga – Isso explica tudo… - Olhou o céu também – Deixa estar a nível da lenha que eu trato, tu fica aqui.
Yukki: Hontouni? [Tens a certeza?]
Karasu: Hai – Deu um pulo até a uma rocha um pouco alta e longe – Ja na! – E desapareceu.
A rapariga sorriu. Olhou para o local de acolhimento. Um pequeno flash relembrou-lhe quando estivera ali com o seu avô a falar sobre a sua vida longe dele. Sorriu ligeiramente e meteu-se de cócoras a olhar para o nada. «Ojii-san…» pensou com um suspiro. De repente, sentiu uma dor aguda na sua cabeça. Pousou a mão sobre esta e fechou os olhos.
Quando reabriu estes, o local havia mudado. Uma leve brisa passou pela sua face. Estava num Dojo e viu à sua frente uma mulher que reconheceu de imediato. Esta sorria-lhe e fez-lhe sinal para se aproximar de si. A criança de dez anos foi até esta, sentando-se ao colo daquela mulher que começou a passar a mão pelo cabelo dela com ternura.
???: Yukki… - Murmurou a mulher – Chegou a altura de te contar algo…
Yukki: Como é que estás a contactar-me, mãe? – Olhou a mulher que lhe acariciava o cabelo e a face.
???: É um genjutsu, só posso contactar-te durante um tempo… - Olhou-a desta vez séria.
Yukki: Pelo menos podes-me dizer onde estás?
???: Iie… vais ter de esperar… demo, até lá, quero que saibas algo bastante importante para o teu futuro daqui em diante.
Yukki: Nani…?
???: Yukki… o teu pai… o teu pai chama-se…
De repente, acordou ao ouvir um relâmpago a embater contra o chão. Caía imensa chuva no exterior, entretanto, mantinha-se quente. Uma lareira estava acesa a aquecer-lhe de qualquer maneira de ficar constipada. Olhou para o rapaz que tinha alguns peixes presos em paus de madeira a aquecer com a brasa.
Karasu: Finalmente acordaste… - Sorriu.
Yukki: Ano… - Sentou-se a olhar para a lareira. Adorava ver aquele fogo daquela maneira – Tu…
Karasu: Não te preocupes – Tirou um dos peixes já prontos – Toma – Esticou-lhe o pau onde o peixe mantinha-se preso.
A rapariga sorriu. Assentiu com a cabeça e aceitou aquele gesto. Um pequeno sorriso sincero formou-se na sua face. «Kurotsuchi Nagato… huh?» pensou.
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