Hey Gente 8D ; Finalmente posto o meu primeiro filler! Que ridiculo, --' Como irão ver a seguir, a escrita não é o meu forte (como s'eu tivesse geito para alguma coisa, a não ser dormir) , por isso peço-vos para serem bom'zinhos e que comentem, siim?*faz olhinhos*
Filler 1
E no fim, há um adeus às origens.
Pessoas vestidas de branco corriam de um lado para o outro, tão depressa que quase nem dava para distinguir os médicos dos enfermeiros. Outras pessoas amareladas, que ardiam em febre, esperavam pela sua vez repousadamente naquele zig-zag barulhento. Puff… Mas que dia! Será que toda a gente da aldeia tinha escolhido aquele dia para dar uma ‘visitinha’ ao hospital? Ela nem sabia como é que algumas pessoas conseguiam dormitar sobre aquele ambiente insuportável mesmo nada silencioso.
Lliane apenas permanecia sentada num banco qualquer, numa das salas de espera, olhando fixamente para o relógio. De vez em quando ainda desviava o olhar para observar algo ou alguém, mas o relógio era o seu alvo mais importante de momento. Há quanto tempo já estaria ali? A sua mãe andava deveras doente e havia tido uma recaída há uns poucos dias e naquele dia encontrava-se pior que nunca, por isso é que se juntara com aquelas pessoas todas.
Para o alívio da rapariga, no meio daquela multidão, avistou a sua mãe acompanhada por um médico. Sem hesitar, levantou-se do banco e correu para eles.
- Mãe! – disse Lliane, sem recuperar o fôlego, afinal de contas, aquela corridinha nem havia sido nada – Está tudo bem com ela, Doutor?
- Não sei ainda, - respondeu logo – nunca havia tido uma paciente com estes sintomas. A sua mãe deve permanecer em repouso, e se ela piorar deve dirigir-se imediatamente para o hospital. Entendido?
- Sim, senhor! Muito Obrigada – ela agradeceu juntamente com um dos seus bonitos sorrisos – Vamos mãe?
- Sim, Lliane – respondeu debilmente a sua mãe.
-
E quanto tempo mais se passou até à ‘nova’ recaída? Uma semana? Ou talvez menos? Na verdade, apenas tinha sido dois dias! E tal e qual como tinha dito ao médico, ela encontrava-se novamente no hospital à espera que a sua mãe regressasse da consulta.
Lliane levantou-se. Ela realmente odiava esperar. A passos lentos encostou-se ao lado da porta da sala onde a sua mãe e o médico se encontravam, escutando a conversa entre eles.
-… temos más noticias senhora Koori. – uma voz preocupante foi ouvida por Lliane. Ela temia o que seria que o médico diria a seguir. – O seu estado deve-se a uma Doença chamada Protulletum (1), e lamento informar que esta mesma não tem cura. – pausou durante um momento. – E você, senhora Koori, encontra-se na fase terminal. E infelizmente só tem menos de duas semanas de vida.
- O quê? – disse Lliane para ela própria. Lágrimas começaram a sair pelos seus olhos celestes.
- Aconselho-a a ficar no hospital, para não ser doloroso. – o homem prosseguiu. – Lamento imenso por esta notícia.
- Não faz mal. Se é este o meu destino eu não tenho nada que reclamar. Tive uma vida feliz – as lágrimas de Lliane caíram mais que nunca quando ouviu a voz da sua adorada mãe. – Eu ficarei aqui, chame a minha filha por favor, e não lhe diga o que me acabou de dizer. Eu não a quero ver sofrer.
Tarde de mais, assim que ouviu a sua mãe a dizer aquelas palavras, a loira limpou as lágrimas e entrou por porta dentro. Ela tinha ouvido a conversa e não ia fingir que nada aconteceu.
- Lli! – a mulher espantou-se pelas acções da rapariga, nunca suspeitou que a sua filha estivesses escutando atrás daquela porta. A rapariga correu para os braços da mãe, libertando desesperadamente as suas lágrimas. Ela não queria perder a sua mãe, era a única família que lhe restava. Depois daquele desastre com a família mais próxima em que a sua tia foi morta pelo marido e este ultimo pelo seu próprio filho, Haku. Só por causa da simples linhagem do Clã Koori.(2) E mais tarde, ele foi morto. Lliane só conhecia essa sua família, e infelizmente para ela, o seu ultimo familiar, e mais importante, também iria lhe deixar. Sentia o seu coração mais apertado que nunca. Ainda nos braços da sua mãe, Lliane conseguiu ouvi-la falar. – Querida, não chores. Nós temos que aceitar tudo que a vida nos dá, de cabeça erguida. Seja mau ou seja bom. Vá Lli, não fiques assim.
- Mas mãe! Isso significa que te vou perder! Eu não quero isso. Não quero ficar sozinha, eu adoro-te! – dizia a loirinha entre soluços. Estava mal, mas sempre que a sua mãe falava, sentia-se sempre melhor.
- Não filha! Tens amigos, família, mesmo que afastada, e talvez … o teu pai.
- Talvez? Mas porquê talvez?
- Agora não é a melhor altura, não me estou a sentir nada bem… - após essas palavras, a mulher desmaiou. Lliane preocupada, foi arrancada do quarto pelos enfermeiros. O que se estava a passar lá dentro era incógnito. Não podia fazer nada, a não ser esperar. E foi o que fez.
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Passam-se três dias e meio, e a mãe da rapariga ainda não havia acordado. Os médicos temiam o pior. E ela também. Sim, já se sabia do ‘fim trágico’, mas nunca acharam que fosse assim tão cedo. As olheiras já eram visíveis em Lliane, ela não queria dormir, porque a sua mãe poderia acordar a qualquer momento. Os seus olhos já não se encontravam tão inchados como nos dois primeiros dias. Ela sabia que tinha de ser forte, lutar contra isto tudo. Era difícil, muito mais do que esperava, mas pouco a pouco ia vencendo a situação que tinha de viver.
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E felizmente, a doente encamada começou a abrir os seus olhos fraca e lentamente. O sorriso não cabia na rapariga que esperava este momento. Há já quase uma semana que a sua mãe estava naquele estado. Para dizer a verdade, ela já estava cansada de esperar.
- Finalmente, mãe!
- Filha… - o seu estado débil era perfeitamente visível na voz da mulher, Lliane ia chamar os médicos, mas a sua mãe continuou - prometes-me uma coisa? – esperou até que a rapariga abanou a cabeça afirmamente, - Promete que.. que sempre serás fiel às tuas origens.
- Mas mãe, que conversa é essa? Claro que sim.
- Já não aguento mais, estou demasiado fraca… mas há algo… algo que tenho de te contar. De certeza que após tantos tempo queiras saber o teu pai… Ele chama-se Tsukiakari Kogane(3) e reside em Konoha, ou talvez residia. Ele… ele pertencia à ANBU e na altura em que nos conhecemos havia guerra, e… temo que ele tenha sido morto. Nunca mais houve noticias dele…
- Obrigada mãe, - sorriu delicadamente, há muito que queria saber sobre o seu pai. Mas a sua mãe não gostava falar sobre o passado, e talvez seja por isso que nunca tenha falado nada sobre o assunto, mesmo quando a Lliane perguntava. – vou chamar os médicos. Penso que é melhor.
- Não filha… não há mais nada… que eles possam fazer. Amo-te, estarei sempre contigo… - e assim, os seus olhos fecharam para sempre. E a partir de aí parece que tudo se passou em câmara lenta: Lliane chorava desesperadamente e gritava, chamando os médicos. Ouvia-se aquele ‘bip-bip’ temido, a mãe dela tinha razão, mais nada poderia ser feito. Aquele foi o dia em que Lliane dava tudo para não acontecer na sua vida. Mas a vida era assim, e como tudo, o fim tem sempre de existir.
-
O dia estava mais cinzento e mais triste do que habitual. Parecia que o próprio tempo se sentia como ela se sentia. Lliane só não chorava porque iria enfrentar a situação de cabeça erguida, tal e qual como a sua mãe lhe disse. Mas o céu não, o céu chorava sem piedade nenhuma.
Ela encontrava-se à frente da campa da sua mãe, passando constantemente lindas recordações pela sua cabeça. E ali, aquilo que a sua mãe lhe disse sobre o seu pai, repetia-se inúmeras vezes. Então, ela decidiu que iria deixar tudo para traz, descobrir o que realmente se passou com o seu pai. Iria averiguar se realmente estava morto, o que realmente aconteceu, quem ele era, tudo! Iria remexer no passado, sim, era isso o que ela iria fazer para a frente. Nem que demorasse longos anos.
- Estou determinada, amanhã partirei a caminho de Konoha.
- Spoiler:
(1) Eu acho que esta doença não existe, porque eu inventei-a. Está em latim, já nem me lembro o significado, qualquer coisa como Morte Certa. Já nem sei se é mesmo assim a tradução, mas a ideia inicial consistia nisso.
(2) Para perceberem melhor, faz de conta que a mãe de Lliane era irmã da mãe do Haku. Alguém ainda se lembra da historia da família dele? Quem não se lembrar, segundo a Wikipédia é assim: Koori Haku era um jovem criança no país da Água. Ele vivia muito feliz com sua mãe e seu pai, até um dia descobrir que conseguia controlar a água, criando gelo e outras coisas. Sua mãe se preocupou, já que essa Kekkei Genkai vinha de sua família,o Clã Koori, e naquela época, logo depois da guerra, pessoas com Kekkei Genkai eram vistas como ameaças, ou então como armas. O pai da Haku, quando descobriu, matou a própria esposa na frente do filho e tentou matá-lo, mas Haku o matou.
(3) Apelido – Nome.
~ O outro está a caminho, mas só o devo colocar cá em Agosto. Eu gosto de ser demorada :’D btw, tive a pensar melhor e vou fazer a historia do pai um pouco difícil. Vai demorar muito tempo a descobrir tudinho que ela quer. Só mesmo porque estou cheia de ideias. Eu fiz aí um desenho porque me apeteceu, não vou fazer como a Hermy que ilustra muitas vezes. Só fiz este porqe não tinha nada que fazer na praia e então pus-me a desenhar. - E reparei agora que as mãos estão deficientes. Não importaa x') Vou parar de ser chata, espero que tenham gostado.