[MISSÃO] M1 ~ Ryuuzaki Nyuh (PrimeiraParte)

A manhã estava congelada, raros eram os pássaros que cantavam, com a voz abafada pelas folhas da floresta e pela chuva que caía rigidamente em toda a zona.
A jovem de cabelos cor de neve recebera uma mensagem no dia anterior a pedir para ir imediatamente ao encontro da Hokage, no entanto, achara melhor ficar a dormir até ao amanhecer. Acabara por se levantar com o barulho da chuva que caía friamente sob o parapeito da janela.
Encontrava-se agora sentada no seu futun. Não arranjava forças para o arrumar visto que ainda estava ligeiramente adormecida. Com algum esforço, acabou por declarar guerra à desarrumação e arrumou o “colchão” de vez.
Desceu as escadas com cuidado para não acordar quem ainda estivesse a dormir. À medida que punha o pé descalço na táboa do degrau seguinte, ouvia-se um leve ranger quase inaudivel que a chateava profundamente.
Ao chegar à sala, soltou um leve suspiro de alivio pelo tatami da sala não fazer barulho. Não tinha olhado para o relógio, mas parecia-lhe ser cedo. Encaminhou-se para a cozinha e foi em direcção ao frigorifico do qual tirou uma taça de arroz e foi comer para a sala.
- Então estavas a dormir?... – Nyuh teve um pequeno subsalto ao ouvir a voz que provinha de detrás do sofá. – Andámos à tua procura durante horas, saloia...
- Nii-san! Não me voltes a assustar dessa maneira! – Repreendeu-o com gritos em surdina. Deu um suspiro longo de olhos fechados. – Afinal o quê que estás aqui a fazer? Não devias estar na cama?
- Dever devia, mas a Tsunade-sama pediu para te procurar. Como nunca mais te encontrava acabei por voltar para casa. Visto que já era tarde acabei por me deitar aqui, - O rapaz sentou-se na cama. – ...e acordei quando estavas a descer as escadas. – Olhou para a taça da rapariga. – Já me davas qualquer coisa para comer. – Sorriu.
- Por enquanto, contenta-te com isto. – Enfiou-lhe um pouco de arroz na boca com os pauzinhos e sorriu. – Que horas são?
- ... – Ainda a mastigar, Shikamaru tirou um pequeno relógio do bolso. – Cinco menos dez da manhã.
- Arigatoo. – Comeu o arroz à uma velocidade incrivel e deixou a taça em cima da mesa.
- Onde é que vais?
- Ter com a avózinha Tsunade, não era o suposto?
- Ah... Vai lá, vai. – Dito isto, voltou a encostar-se ao sofá acabando por adormecer.
Nyuh sorriu orgulhosamente ao olhar rapidamente para o ‘irmão’. Após o pequeno momento afectivo, calçou as botas de cano alto, cremes, num instante e correu para o armário da entrada sem fazer barulho. Tirou uma capa de inverno e vestiu-a tapando a cabeça com o capuz. «E acabei de lavar o cabelo, só a mim!» Pensou.
Fechou a porta com cuidado e correu o mais depressa que poude pela rua fora em direcção à casa da Hokage. Ao avistar a porta da casa vermelha, acelerou o passo.
- Quem vem lá? – Perguntou um dos ANBU que vigiavam a entrada.
- Ryuuzaki Nyuh, a avózinha pediu para falar comigo.
- ... – Apesar de não poder ver a cara do homem, Nyuh percebeu que o homem ficara zangado por esta ter chamado avózinha à Hokage, mas resolveu ignorar. – Não devias cá estar desde a noite passada?
- Tive uns problemas. – Mentiu esfregando a cabeça ao mesmo tempo que sorria embaraçadamente.
- Bom, passa. – O homem libertou-lhe a entrada e esta correu pelas escadas a cima.
Os corredores estavam escuros, as luzes haviam sido apagadas à hora de deitar, o que tornava a caminhada mais díficil. Contudo Nyuh sabia o caminho para o quarto de Tsunade de cor e saltiado, afinal de contas, gostava de fazer umas partidas de vez em quando.
Não precisou de lá chegar. A meio do corredor uma porta entreabriu-se com a força do vento que Nyuh levantou com a sua correria. A rapariga parou em frente à porta mal fechada, lá dentro as luzes ainda estavam acesas. «Estrenho...» Reparou.
Empurrou a porta para a frente e percebeu que estava no gabinete da Hokage, no entanto, a mulher não estava lá. Olhou em volta baralhada. «Se calhar esqueceram-se de desligar as luzes.» Sorriu para si mesma. Mesmo os mais velhos cometiam gafes. Encaminhou-se para a secretária e passou a mão de leve por cima da mesma. Rodou à volta da mesa e sentou-se na cadeira. «Um dia hei de estar aqui sentada permanentemente!» Pensou sorrindo e cruzando os braços atrás da cabeça.
- Ah, Nyuh!
- ... – A voz fez com que a rapariga caísse no chão desamparada. Levantou a cabeça com os olhos em espiral. – Poh, avózinha Tsunade! Assustou-me!
- Argh! – Uma veia começou a latejar na testa da mulher. Abanou a cabeça e suspirou para se acalmar. – Bom! Vamos ao que interessa. O quê que estás a fazer na minha secretária, sentada na minha cadeira? – Levantou o sobrolho.
- Estava à sua espera, claro. – Disse de olhos fechados como se fosse normalíssimo.
- Seja como for. O que eu ia dizer... – Rodou à volta da mesa como Nyuh fizera, mas agaixou-se e abriu uma gaveta tirando um envelope castanho.
- Uh! Uh! Missão! – Nyuh deu dois pulinhos com os olhos a brilhar.
- ... Não sei se mereces, final de contas, era suposto cá teres chegado ontem. – Fez-lhe um olhar fortivo.
- Lamento, mas tive uns problemas e...
- Deixa, não quero saber. – Tsunade sabia perfeitamente que Nyuh preferia ficar em casa a dormir antes de vir receber um sermão. – Ora vejamos... – Abriu o envelope. – Recebemos um pedido de socorro. Parece que um grupo de pessoas se perdeu na floresta e precisam que os encontrem.
- Não sabem simplesmente olhar para o céu e ver as estrelas? – Perguntou Nyuh pensativa com um dedo no lábio e o outro braço atrás das costas.
- ... – A mulher ficou com uma gota na testa. – Óbvio que não. – Apontou para a janela com uma coroazinha a saltar-lhe em cima da cabeça. – Está de chuva!
- Ah! Não tinha pensado nisso. – Sorriu com a língua de fora. – Então, eu tenho que os ir procurar?
- Exactamente, até és prespicaz quando queres, hein? – A mulher sorriu.
- ... – Nyuh não achou piada ao comentário. – Com quem é que vou?
- Neste momento têm todos coisas importantes a tratar, por isso vais sozinha.
- Certo. – Fez uma vénia e saiu pela janela, ainda enrolada na capa.
- ... Aquela rapariga... – Resmungou Tsunade ao olhar para o chão, todo ensupado, do seu gabinete devido à entrada molhada de Nyuh.
Ryuuzaki correu por cima dos telhados pela aldeia fora até chegar ao portão. Os dois guardas habituais acenaram-lhe com a mão para que tirásse o capuz, assim que lhe viram a cara, fizeram o movimento para que seguisse.
A chuva caia agora mais intensamente. Apertou mais o capuz para perto do pescoço e começou a correr. «Acho que hoje não vai haver dia.» O céu estava muito escuro devido ao mau tempo. As nuvens negras tapavam o sol impedindo-lhe a passagem dos leves raios das cinco e meia da manhã. O horizonte acabava a quatro metros de Nyuh tal era a intensidade do nevoeiro.
Rapidamente se infiltrou na floresta. A terra molhada e lameosa soltava um cheiro intenso. As folhas molhadas faziam um som relaxante ao levar com as grossas gotas de água em cima. Aqui já se ouviam melhor os pássaros, mas eram escassos os que resolviam cantarolar.
Devia estar ali à horas. A chuva continuava a cair insistentemente. Com a pressa, Nyuh apenas tivera tempo de agarrar num bento para um dia ao passar pela banca de bentos pré-feitos na rua principal, que abria sempre muito cedo. O estômago começava a incomoda-la.
- Não! Estou farta! Quero sair daqui! Pensava que a porcaria do teu pássaro tinha levado a carta para Konoha! – A voz feminina indicava que a rapariga estava, definitivamente, enervadíssima com a pessoa que a acompanhava.
- São eles! – Disse Nyuh com um sorriso nos lábios. – Afinal parece que um bento vai chegar. – Quase que se começou a babar a pensar num banquete preparado por Yoshino assim que chegásse a casa.
Correu o mais depressa que poude em direcção à fonte de som antes que esta se dicipasse. Continuava a ouvir gemidos e palavras de irritação da mesma voz, ouvira apenas uma que falara mais baixo, mas sem ripostar. «A rapariga deve estar nos seus limites.» Perguntava-se à quanto tempo estariam ali aquelas pessoas. Chegou finalmente ao local.
Abrigados da chuva, sentados numa raiz de uma árvore que atingira proporções devastadoras, estavam um rapaz de cabelos pretos e uma rapariga de cabelos castanhos claros. A rapariga tinha as pernas e os braços cruzados e olhava para o lado, pequenas nuvenzinhas de raiva soltavam-se à volta da sua cabeça. O rapaz olhava à volta para as árvores e natureza com ar despreocupado.
- Huh... Pediram ajuda a Konoha? – Perguntou Nyuh descendo dum ramo de árvore, tão depressa que assustou os dois jovens. Sorriu divertida. – Gomen, não vos queria assustar.
- Oh! – O rapaz virou-se triunfante para a rapariga ao seu lado. – Vês?! Eu disse-te que o passáro chegaria lá!
- Oh, foi pura sorte! – Virou-lhe a cara novamente.
- ... – Nyuh tinha uma gota na testa. – Bom, então... Vou levar-vos para Konoha...
- Já não era sem tempo! – A rapariga levantou-se e compôs a saia. – Vamos?
- Não podemos. – Disse o rapaz seguindo o exemplo da rapariga e levantando-se.
- Então, mas não tinham pedido ajuda? – Nyuh ficou confusa.
- Sim, de facto. – Admitiu o rapaz apertando o casaco. – Mas ainda nos faltam pessoas. Não podemos deixa-los aqui.
- O quê?! Mas tu queres que eu morra ao frio e à fome?! Temos que ir já com ela! Eles que tivessem ficado connosco! – A rapariga começava a ficar com tons vermelhos.
- Fomos nós que não ficámos com eles. – Mantinha-se sereno. – Caso não te lembres, nós ficámos para trás porque tu não querias andar mais...
- E pelos vistos tinha razão em querer ficar aqui! – Refilou novamente e apontou para Nyuh. – Ela nunca nos teria encontrado!
- ... – Uma cruzinha começava agora a estalar na cabeça de Nyuh. «Estes dois estão a gozar comigo, só pode!» Pensou. – Ima yamerou! – Gritou frustrada. – Vamos por partes. Primeiro, parem de gritar! – Ao ver que o rapaz ia reclamar, Nyuh adientou-se. – Hai, eu sei que não ‘tás a gritar, mas também a estás a provocar, portanto, chiu! Segundo, quantos é que faltam?
- ... Quatro. – Disse o rapaz. – Eles continuaram em direcção a Norte.
- Agora podem explicar-me porquê que eles foram para Norte?! – Nyuh tentava manter a calma, mas a ideia de não voltar para casa nesse mesmo dia estava a começar a irrita-la. Como é que conseguiria comer o jantar divinal de Yoshino? Como é que trocaria a roupa interior de Sasuke com a de Kiba? Como é que comeria gelados de framboesa na companhia de Shikamaru, e claro, este é que pagaria a conta? O seu futuro era incerto. – Vá, vamos lá, toca a explicar.
- Bem... Uma rapariga do nosso grupo, disse que sabia qual é que era a saída e foi andando com os outros três. A Bip«z queria parar então, para não a deixar sozinha, eu fiquei com ela.
- Nunca percebi tão bem o provérbio “Mais vale sozinho que mal acompanhado.” – Indignou-se Bip»z.
- Estou a ver. – Nyuh olhava para a rapariga de lado. – Bom! Mais vale começarmos já. Ikimasho!
- Não! Espera! – Reclamou a rapariga.
- Quê que foi agora? – Perguntou Nyuh revirando os olhos ao mesmo tempo que se virava para a rapariga. Ficou chocada com a visão. Bip«z descalçara os sapatos e tirava um objecto de dentro deles. Desembrolhou-o e enfiou na boca. A Kunoichi abriu a boca até aos joelhos. – U-um... Lolli-lipop? – Começou a ficar com água na boca.
- Preciso deles para me manter boazinha. – Sorriu amavelmente.
- ... – O rapaz abanou a cabeça. – Comprovo.
- Nã-não me podes dar um? – Os olhinhos começaram a brilhar.
- Mas eu preciso deles...!
- Só um... – Nyuh começava agora a rastejar-se de joelhos na lama da floresta.
- ... – Os olhos de Bip«z arregalaram-se. – Toma, toma, mas levanta-te! Oh, santo Buda! O chão está todo sujo!
- ... – O rapaz e Nyuh trocaram olhares com os lábios a tremer. – A terra é sempre assim...
Com o lollipop na boca, os joelhos limpos e Bip«z boazinha, começaram a correr junto das árvores. Dado que não eram ninjas. Os outros dois não podiam saltar nos ramos como macacos ou esquilos voadores, coisa que os ninjas estavam habituados a fazer.
- Hum... Ainda não me disseste o teu nome. És o...
- NWORLD NUNO. – O rapaz fez um grande sorriso. – Mas podes tratar-me por Nuno, claro!
- Ou por Nuno-hentai, como toda a gente. – Sorriu Bip«z que aparentemente, sofria mesmo efeitos segundários vindos do lollipop.
- Bip«z! – Nuno fez-lhe um olhar repreensivo, mas ao mesmo tempo divertido.
- É verdade! – Bip«z deu-lhe um pequeno empurrão. – Ele até tem Icha Icha Paradize no quarto dele, eu vi!
- Huh... Pensei que só o Kakashi-sensei, o Naruto e o Ero-sannin é que tinham acesso a esses livros. – Coçou o queixo e levantou a sobrancelha.
- ... – Nuno fez um sorriso perverso. – Há muita coisa que tu não sabes a respeito destes livrinhos.
- E não pretendo descobrir. – Nyuh fez um sorriso perfeito.
- ... – Bip«z encolheu os ombros. – Não tem nada que saber. Vais à internet, escreves no Google: Icha Icha Paradize e aparece-te logo uma lista dos melhores sites para fazeres o Download. O Nuno fez o Upload uma vez e de repente todos o emitaram. Pois, o Nuno encontrou o Jiraiya numa terra qualquer, aldrabou-o e conseguiu fazer fotocópias do livro, depois foi só meter na net. – Fez uma expressão de absoluta normalidade.
- Riiii~ight. – Nyuh ficou com os olhos grandes e brancos. – Well... Whatever... – Sorriu e continuou a correr.


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Finalmente acabei a primeira parte da minha missão (':
Espero que esteja acessivel :3

KAWAIIII! ^^
Estah muito bom ^^ <3

*abre outra pagina com o meu filler*...*le a mixao da sah*...*volta a ler o filler*...*auto-desprexa-se*

nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....nao-volto-a-tentar-ser-tao-boa-como-a-sah-outra-vez....



ta optimo sugar!! perfeito como sempre *thumbs up*

pronto já li.

t´sa muito bom : '3

agora tentame mantar levas Ó.ò

Pronto , Momo , estás quase perdoada (': Só te falta ler os próximos capitulos onde apareces *-*
Oh , Ny ! * Olhinhos a brilhar * Domo Arigatoo < 3 Mas por favor , continua a escrever que eu gosto de ler as tuas coisas , hai ? 8D

Gostas???

no way!!!

thanks nee-san!!!!!!

Ora essa , sempre às ordens ! 8D

eu gosto de ler das duas :'3

Weee~eh ! \o/ :3

Mas tah mt fx sim senhor ^^

* Hugs Dáni * < 3

!#"%!%!"#!%##"% e isto é só a primeira parte?? as missoes deviam ter limites lol...eu sou criativo mas n gosto de escrever kilometros de linhas....e quando olho para tanto texto meteme pena que o moderador tenha de ler isto tudo...

Eu sei , mas näo conseguia meter tudo no mesmo post ;-;