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* choro *
- Parabéns Sra. Nagata, é um menino!
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1 ano depois...- Doutora, os olhos dele... Têm uma cor estranha...
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- Lamento... - Disse um médico ninja - Ele tem um tipo de doença rara...
- Doença!?
- É daltônico, mas é um tipo especial de daltonismo...
- Explique por favor! - Pedia Nagata impaciente e nervosa.
- É um daltônico com visão acromática, só consegue ver praticamente a preto e branco... Diz-se que em dezenas de milhares de pessoas, exista apenas um acromata. Quem tem acromatopsia nem mesmo sonha em cores... Lamento...
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4 anos depois...- Parabéns a você... Muitos anos de vida... para o menino Horishi, uma salva de palmas...
CAP. 01: O Ínicio - Quero ser um Ninja!- YAH!!! Ohhh... *Poff* - Mais uma queda no chão. Já com 5 anos, estava bem habituado. Depois da queda...
- Levanta-te Horishi! - A cara sorridente de Katsuken Nagata surgia ajudando-me a levantar. - Papá!! - Dizia eu sorrindo!
- Vá anda logo, não desistas tenta apanhar-me! - Era impossível, o meu pai era um Jounin, mas eu sabia que um dia ia ter capacidades para o vencer na apanhada (jogo onde uma pessoa tenta apanhar outra, ou várias).
Já mal me lembro das caras do papá de da mamã... Eles contrastavam... Katsuken tinha um ar rijo e forte, enquanto que Aimihama tinha um aspecto frágil e meigo. Normalmente diziam que eu era parecido como a minha mãe, mas o que eu sempre quiz foi ser forte como o papá!
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- Papá, papá, vamos brincar à apanhada!?
- Hehe, hoje não, tenho trabalho a fazer... - Disse esfrengando-me o cabelo.
O papá não estava muitas vezes em casa pois tinha missões importantes. Como viviamos num local isolado e distante, ele tinha que caminhar até à cidade para poder fazer o seu trabalho e então vinha a casa apenas de vez em quando.
Quando ele estava fora ficava com a mamã e brincava lá fora correndo nos montes tentando ficar cada vez mais rápido para tentar apanhar o papá da próxima vez que ele voltasse. Às vezes ele voltava ferido e cançado e ficava dois dias inteiros connosco a repousar. Mas ouve uma vez...
- Querido!? Que aconteceu? - Perguntou-lhe a mamã.
- Eles eram fortes, mas estou bem, o problema é outro... agora reciso de repousar...
Depois disso passaram-se duas semanas em que o papá não saiu de casa. Eu estava feliz, mas ficava perguntando porque ele não ia para a cidade.
"Estou de férias!" era a resposta que ele me dava...
O dia estava feio, estava a chover lá fora e o meu pai estava sentado olhando à janela preocupado. Eu ficava olhando para ele, chateado por não poder ir correr... Subitamente um trovão fortíssimo fez-se ouvir e eu tremi de medo.
- Chegaram... - Murmurou o papá. Nisto levantou-se e foi lá para fora... eu puz-me a olhar pela janela e fiquei aterrado de medo. Estávam vários ninjas com ar maléfico... um deles tinha uma espada luminosa...
- Sei que não vos posso mandar embora com palavras, por isso usarei a força!
O tipo da espada luminosa rui-se...
- Katsuken... és tão ingénuo, vou-te fazer pagar... o preço, vai ser a tua família... Matem-no!
- Morre Rokusho! - E fazendo alguns selos... - Fuuton: Daitoppa! (Grande Avanço) - Uma forte rajada de vento surgiu do nada e mandou uma série de inimigos pelo ar. No entanto o tipo da espada avançou e ao agitar a espada lançou um trovão em direcção ao papá... - Chakra no Tate! (Escudo de Chakra) - A barreira foi destruída mas protejeu o papá... os outros ninjas recompunham-se e voltavam ao ataque.
- Que pensas tu poder fazer contra a espada do segundo Hokage!? Hahaha! - Gabava-se o tipo que atacou o papá, mas ele não lhe respondeu. Em vez disso mordeu um dedo e colocou a mão no chão...
- Kuchyose no Jutsu, Tatsumaki-Kami (Invocação - Deus Tornado [CUSTOM]). - Nisto aparece um tornado gigante... - Katon: Hibashiri! (Libertação do Fogo - Fogo Rasante). - O tornado fica em chamas e atacando os seus inimigos, manda-os pelo ar a arder. Os meus olhos cresceram e brilharam com a luz das chamas. Senti um calor dentro de mim maior que o calor que sentia na pele...
Dois dias depois...- Tenho que informar os meus superiores do que aconteceu, voltarei em breve... - enquanto se despedia da mamã com um beijo eu agarrei-lhe a perna.
- Papá, quero ser forte como tu! Ensina-me!
- De acordo, daqui a dois anos vou-te dar instrução ninja! - Disse esfregando-me o cabelo.
- Dois anos.. tanto tempo... que chatice... - Resmunguei.
- Hehe, bem até depois!
- Papá, eu quero ser um Ninja!
E nisto ele saiu...